sábado, 3 de outubro de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Estranha felicidade
É preciso um corte
me corte
assimétrico
me pare
ainda nao foi o suficiente castrado?
Há sempre um Pai a espreita
sobretudo numa mulher inexistente
mulher desejada
homem desejante
o olhar
o totem
incestuoso
prazeroso
quer possuir o todo
somos todos irmaos filhos pais e maes
a imagem é um duplo
aproximado
O Outro
só há o Outro?
você é um Outro
e também um EU
a moral estragou tudo
a moral é um momento
que tarda ou se apressa em passar
ela anda sempre com uma foice na mão
ainda bem que perdi minha cabeça há muito tempo
e meus pés
foices, cabeças e pés.....
pés cortados
cabeças cortadas
moral com a foice
e todos riem
seria uma moral dizer que a moral não é boa
entao especifico, moral cristã-platonica
a serpente que come o rabo, o rabo que come a serpente
Deus está morto
Nasce outro
Zaratustra vive e revive
Sempre procuramos abrigo
do pai com a foice
o pai é o protetor
por isso o criamos
por isso Deus é criado
talvez
é o jazz de mondrian
onde há palavra há deus
dados ao acaso
onde há palavras, deus , pai, há funções
há nomes
boiar é melhor que remar
os nomes do pai
todos os nomes do pai
à todas as coisas?
a resposta é a morte da pergunta
prefiro as perguntas
e a improvisação
a brincadeira
e o som
a noite
dissonante......e suave
freqüências
vou........nestas ondas
sem
o que diferencia o agudo do grave ?
o que diferencia o escuro do claro?
a velocidade?
a percepção?
estou desaparecendo
se andássemos na velocidade da luz, não existiríamos
o inconcebível existe em mim
sem
o tolo existe em mim
sempre rindo
antes o idiota
nao esqueça do ridiculo
um tango descompassado À celebrá-lo
ninguém entende a sua língua
ele fala perfeitamente audível
mil vozes
pq são línguas dionisíacas
movidas À vinho e sangue
as entranhas sabem o q dizem
irônico não?
vou-me
é hora
agora, a melhor hora
sempre
me corte
assimétrico
me pare
ainda nao foi o suficiente castrado?
Há sempre um Pai a espreita
sobretudo numa mulher inexistente
mulher desejada
homem desejante
o olhar
o totem
incestuoso
prazeroso
quer possuir o todo
somos todos irmaos filhos pais e maes
a imagem é um duplo
aproximado
O Outro
só há o Outro?
você é um Outro
e também um EU
a moral estragou tudo
a moral é um momento
que tarda ou se apressa em passar
ela anda sempre com uma foice na mão
ainda bem que perdi minha cabeça há muito tempo
e meus pés
foices, cabeças e pés.....
pés cortados
cabeças cortadas
moral com a foice
e todos riem
seria uma moral dizer que a moral não é boa
entao especifico, moral cristã-platonica
a serpente que come o rabo, o rabo que come a serpente
Deus está morto
Nasce outro
Zaratustra vive e revive
Sempre procuramos abrigo
do pai com a foice
o pai é o protetor
por isso o criamos
por isso Deus é criado
talvez
é o jazz de mondrian
onde há palavra há deus
dados ao acaso
onde há palavras, deus , pai, há funções
há nomes
boiar é melhor que remar
os nomes do pai
todos os nomes do pai
à todas as coisas?
a resposta é a morte da pergunta
prefiro as perguntas
e a improvisação
a brincadeira
e o som
a noite
dissonante......e suave
freqüências
vou........nestas ondas
sem
o que diferencia o agudo do grave ?
o que diferencia o escuro do claro?
a velocidade?
a percepção?
estou desaparecendo
se andássemos na velocidade da luz, não existiríamos
o inconcebível existe em mim
sem
o tolo existe em mim
sempre rindo
antes o idiota
nao esqueça do ridiculo
um tango descompassado À celebrá-lo
ninguém entende a sua língua
ele fala perfeitamente audível
mil vozes
pq são línguas dionisíacas
movidas À vinho e sangue
as entranhas sabem o q dizem
irônico não?
vou-me
é hora
agora, a melhor hora
sempre
terça-feira, 16 de junho de 2009
Palavra

Lembro de quando era pequeno.
Me doei de corpo e vontade.
Sentia que você precisava de alguém.
Me ofereço.
Você por sempre me ter, acostuma-se,
eu sempre tirei minha "roupa",
hoje é você que me despe.
O que você deixou escrito em mim?
Não sei a Palavra, mas eu a sinto.
Procuro ela.
A Palavra.
Te dou meu corpo, e você me da sua Palavra.
Nossas Palavras.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Em nomes

A Performance intitulada "Em nomes", é uma investigação da Palavra-Carne, Palavra-Soprada, a cerca da destruição do Pai(Louise Bourgeois), os nomes do pai (J. Lacan) espiritualização dos instintos, memorias pessoais...
Um corpo-suporte, para pensamentos, emoções, angustias, alegrias, para histórias, suas histórias, minhas histórias.
O que contar num corpo?
o que um corpo conta?
Memorias no corpo,
memorias do corpo,
as memorias acessam o corpo-vivido.
Essa é minha investigação, meu corpo, minha história.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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